“Olhar de artista”
Guilherme Amaral é um fotógrafo de Lisboa e a sua convivência com a arte começou muito cedo. Desde que se lembra, sempre teve a arte presente na sua rotina. Nenhum dos seus pais fez disso carreira, mas toda a sua família, de ambos os lados, tem jeito para tudo o que estava ligado à área. Lembra-se de ver o seu pai a desenhar e a filmá-lo em pequeno, o que fez com que as “artes” tivessem sido introduzidas de forma natural, acabando por se tornar uma certeza para ele.
Após o secundário, procurou formação na área da fotografia, mas rapidamente percebeu que nesta área a formação “tradicional” torna-se dispensável. Tudo depende da interpretação de formação. Contudo, considera que a formação é fundamental em todas as profissões, mas na área da fotografia, é acessível na net tudo o que é necessário. Há pessoas que preferem percorrer um caminho mais comum, mas para o Guilherme é simples: “Se quiseres alguém para fotografar o teu casamento, vais chamar quem tem o curso ou quem já fotografou 70 casamentos?”
O mundo digital é uma ferramenta acessível e rápida para encontrarmos formação, mas também permite dar a conhecer a nossa identidade artística ao mundo. O fotógrafo de Lisboa considera que o digital dá a possibilidade aos artistas de serem globais, o que é uma grande mais-valia. Também existe o lado negativo desta exposição, mas ser dado o poder a toda a gente que tem internet. um telemóvel ou um computador, de expor aquilo que a sua arte quer transmitir, é das melhores coisas que as redes sociais permitiram.
A materialização do seu “olhar de artista” já foi revelada no seu projeto “De Putos a Homens”. Tudo começou há 3 anos e confessou-nos que é o maior orgulho da sua vida. O que é visível ao público em geral faz parte da menor parte do projeto. Neste momento, está a acabar o pitch do filme para apresentar as suas ideias a possíveis investidores e produtores. Tem mil e uma ideias, mas este projeto é a prioridade até ser concretizado.
É um desafio seguir apenas o nosso “olhar de artista” e sermos persistentes ao longo do tempo, mas o Guilherme tem uma paixão maior do que qualquer desses pensamentos que o façam querer desistir. Para ele, é difícil dar bons conselhos no que toca a fazer o percurso das artes. É muito subjectivo e normalmente só costuma funcionar (enquanto trabalho rentável), quando cada pessoa o faz à sua maneira e transmite aquilo que todos sentimos da maneira mais pessoal possível. Apesar disso, o que torna a coisa interessante é mesmo perceber as várias maneiras diferentes de sentir e transmitir aquilo que todos vamos passando. Isto significa que quem segue este caminho, segue-o porque não tem alternativa, segue-o porque se não o seguir, deixa de existir. Por isso, a única dica possível é reforçar a necessidade de continuar e continuar, sem nunca desistir.
A paixão do Guilherme pela arte irá levá-lo muito longe como já tem ido.
A arte caminha comigo desde sempre e é essencial à minha criatividade e força de vontade.
Tenho formação em ciências da comunicação e serei em breve mestre em gestão, mas sou apaixonada pelos meus projetos pessoais também, como a SADBYC.
A arte caminha comigo desde sempre e é essencial à minha criatividade e força de vontade.
Tenho formação em ciências da comunicação e serei em breve mestre em gestão, mas sou apaixonada pelos meus projetos pessoais também, como a SADBYC.