Grande parte da história de Vera Caldeira tem palco em Lisboa, cidade onde nasceu, trabalha e vive. Hoje, a sua história já se escreveu por parte do mundo e confunde-se com a história da marca que criou, com o amigo Pedro Ferraz, – a MUSTIQUE. No fundo, esta narrativa conjunta, que já conheceu algumas vírgulas e pequenos intervalos iniciais, está, mais do que nunca, longe de admitir um ponto final.
Desde cedo que Vera, 33 anos, entendeu a importância do pensamento crítico e da valorização de atividades criativas para aquilo que tão comumente chamamos de crescimento pessoal. Foi em Sintra, num colégio internacional (que alberga mais de 50 nacionalidades), onde entendeu a importância da multiculturalidade e multidisciplinaridade, dentro e fora do contexto académico. Esta visão sobre o mundo, permitiu-lhe voar com facilidade, figurativamente e objetivamente: a primeira descolagem deu-se quando rumou à Escócia. Ali, estudou Relações Internacionais e Sociologia, curso que serviu de ponto de partida na sua jornada. De regresso a Portugal, um estágio na EDP abriu-lhe portas para o mundo das marcas e dos eventos. Pessoalmente, Vera, sempre se interessou pela cultura e universo pop e desde cedo que alimentava blogs, tumblrs e era ativa noutras plataformas sociais. Esta literacia digital fê-la mergulhar facilmente na esfera criativa das agências.
Sem grande demora, decidiu-se a viajar novamente. Rumou ao epicentro digital e aterrou em Londres. Já em Inglaterra, trabalhou numa agência de análise de dados. Familiarizou-se com as tendências da altura e, quer pelo domínio de instrumentos quantitativos, quer pelas ferramentas qualitativas, fez das tribos demográficas online, das trends e das entrelinhas digitais parte da sua linguagem.
De novo em movimento, foi altura de conhecer o Camboja, desta vez num contexto diferente: uma viagem com amigos. Aqui, ainda não desconfiava que este seria o ponto embrionário da Mustique. Unidos pelo senso empreendedor e gostos comuns, Vera e o seu melhor amigo Pedro Ferraz, que sempre tivera o desejo de ter uma marca de roupa própria, encontraram-se no mesmo ponto: porque não encontrar pela Ásia tecidos “funky”, trazê-los para Portugal, transformá-los em camisas?
Desta premissa nasceria aquilo que hoje é a Mustique.
Ainda no Camboja, alugaram uma scooter e pesquisaram onde poderiam encontrar fábricas de confeção de vestuário. Bateram à porta de cada uma delas, apenas uma lhes abriu a porta. Ao entrarem perceberam imediatamente que estavam no sítio de produção de uma das maiores marcas desportivas do mundo. Depois da busca infrutífera no Camboja, seguiu-se a aventura na Tailândia, onde também não encontraram os padrões e nem a identidade que procuravam. Foi já na Índia que a procura teve sucesso.
Com os tecidos na mala, voltam a Portugal. Inicia-se a produção e roupa e da própria marca. A primeira coleção ganhou forma e foi bem recebida, primeiro num núcleo mais reduzido, onde aziam parte amigos e familiares. A identidade da Mustique conquistou atenção fora dos círculos mais íntimos e sobretudo através do Instagram: a marca cresceu.
Uma segunda coleção na Índia selou aquilo que já prometia ser um caminho promissor. Hoje, a marca continua a traçar um caminho próprio na indústria da moda.
Este ano foi o primeiro da Mustique na Moda Lisboa.
Mara Bento nasceu em Évora, corria o ano de 1993. Cresceu também no Alentejo, sítio onde aprendeu a gostar de letras, leitura e livros. Diz que a inspiração lhe nasce sempre deste sítio bonito e confortável.
Crescida, licenciou-se em Publicidade e Marketing, pela Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, antes ingressou na FCSH. O seu trabalho profissional está intimamente ligado ao mundo das letras, quer pela escrita de artigos quer pelo trabalho de copywriter.
Mara Bento nasceu em Évora, corria o ano de 1993. Cresceu também no Alentejo, sítio onde aprendeu a gostar de letras, leitura e livros. Diz que a inspiração lhe nasce sempre deste sítio bonito e confortável.
Crescida, licenciou-se em Publicidade e Marketing, pela Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, antes ingressou na FCSH. O seu trabalho profissional está intimamente ligado ao mundo das letras, quer pela escrita de artigos quer pelo trabalho de copywriter.